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A Destruição da Camada de Ozônio

Outro exemplo da interferência da poluição do ar, em escala global, é a destruição de camada de ozônio.

O ozônio, como poluente do ar, pode ser extremamente tóxico e perigoso, contribuindo para a formação da chuva ácida e do smog. Porém, o ozônio existente na atmosfera concentra-se nas camadas mais elevadas e age como um “escudo protetor” para a vida na Terra.

A camada de ozônio situa-se entre 20 a 60 km da altitude. Seu papel consiste em absorver grande parte das radiações ultravioleta, impedindo que elas atinjam a superfície da Terra em quantidades excessivas.
Se forem intensificadas, essas radiações podem ocasionar inúmeros problemas aos seres vivos. Entre eles, podemos citar o câncer de pele, a catarata e o ataque ao sistema imunológico do ser humano e de animais. Elas afetam também os plânctons dos oceanos, responsáveis pela absorção de 50% das emissões de dióxido de carbono da Terra.

É preciso ressaltar, porém, que as radiações ultravioleta, na medida certa, são úteis à vida, favorecendo a produção de vitamina D, indispensável ao desenvolvimento dos ossos. Na década de 1980, constatou-se que a camada de ozônio estava sendo destruída por produtos químicos emitidos em conseqüência de atividades humanas. Os grandes inimigos da camada de ozônio são os CFCs. Os clorofluorcarbonetos são muitos usados em frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, na produção de espuma sintética para extintores de incêndio, embalagens, refrigeradores, aerossóis e outros. Esses gases podem subir a grandes altitudes sem sofrer alterações. Mas, chegando à estratosfera, rompem-se sob a ação dos raios ultravioleta e liberam cloro, que reage com ozônio, formando oxigênio comum. Dessa forma, abrem-se verdadeiros "buracos" na camada de ozônio, ameaçando a vida na Terra.
O "buraco" na camda de ozônio é maior na Antártida. Isso pode ser explicado pelas baixíssimas temperaturas dos pólos e pela pequena movimentação dos ventos nessa região.

Diante dessa grande ameaça, sessenta países assinaram, em 1987, o Protocolo de Montreal ,comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFCs, até o fim de 1999. Entretando, em 1990, na Conferência de Londres , setenta países concordaram em acelerar o processo de eliminação de CFC, decidindo-se pelo fim total da produção até o ano 2000. Para os países em desenvolvimento, a data é 2010.

O Brasil pretende parar de fabricar esses produtos até 2007. Com um consumo de 9.500 toneladas de CFC por ano, nosso país é o terceiro maior consumidor de CFCs no mundo, ficando atrás somente da China e Índia

Camada de Ozônio - A Guerra Continua

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