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Ártico está em seu momento mais quente em 2.000 anos

Deborah Zabarenko
UOL, 03/09/2009

As emissões de gases do efeito estufa fizeram com que na última década o Ártico atingisse seu momento mais quente dos últimos 2.000 anos, revertendo uma tendência natural de resfriamento que deveria ter durado mais quatro milênios.

O dióxido de carbono e outros gases emitidos pelas atividades humanas se sobrepuseram a um ciclo de 21 mil anos vinculado a mudanças graduais na órbita terrestre em torno do Sol.

O grande resfriamento começou há cerca de 7.000 anos, e as temperaturas do Ártico atingiram seu menor nível durante a chamada "Pequena Era do Gelo," que durou do século 16 até meados do século 19, coincidindo com o começo da Revolução Industrial.

"Se não fosse o aumento dos gases do efeito estufa produzidos pela atividade humana, as temperatura de verão no Ártico deveriam ter se resfriado gradualmente durante o último século," disse em nota Bette Otto-Bliesner, uma das co-autoras, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA.

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