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Secretário-geral da ONU diz a realidade: "Estamos pisando fundo no acelerador e caminhamos para o abismo"

Carros terão que poluir 33% a menos em 2014

Já são 64 mortos na Indonésia por causa de forte terremoto, números podem subir ainda mais

Alimentação de 1,6 bilhões de Asiáticos ameaçada por mudança climática

Como está ocorrendo o Efeito Estufa
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Ban alerta que mundo segue para abismo com aquecimento

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou, nesta quinta-feira, 03 de set, em Genebra, para a aceleração do aquecimento climático que, segundo ele, está colocando o mundo num abismo. "Estamos pisando fundo no acelerador e caminhamos para o abismo", denunciou Ban na terceira Conferência da ONU sobre o Clima, reunida em Genebra desde o começo desta semana.

O secretário-geral da ONU, que acaba de voltar do Ártico, onde pode constatar os estragos causados pelas mudanças climáticas, advertiu que o que é feito agora terá consequências mais tarde, como afirmam os cientistas. "Os cientistas foram acusados durante muitos anos de ser alarmistas. Mas os verdadeiros alarmistas são os que dizem que não podemos iniciar uma ação climática porque isto desaceleraria o crescimento econômico", declarou Ban.

"Eles estão errados. A mudança climática pode desencadear um desastre em massa", alertou, muito preocupado com as dezenas de milhões de pessoas ameaçadas em áreas litorâneas pela elevação do nível das marés, que provoca o desgelo no Ártico. "O que farão quando as tempestades empurrarem o mar para o interior dos continentes? Para onde irão?", perguntou.

Ban depositou todas as suas esperanças em um encontro internacional de alto nível que será realizado no dia 22 de setembro em Nova York por iniciativa das Nações Unidas, mas lamentou a lentidão e o caráter limitado das negociações para a Cúpula de Copenhague de dezembro. Patrocindada pela ONU, a cúpula de Copenhague tentará chegar a um acordo internacional para substituir o Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa, considerados os principais responsáveis pelo aquecimento global.

"Temos apenas 15 dias de negociações (em Nova York) antes de Copenhague. Não podemos nos contentar com progressos limitados. Precisamos de progressos rápidos", disse. "Em Nova York, espero negociações sinceras e construtivas. Espero que pontes sejam lançadas. Espero resultados importantes", disse Ban diante dos representantes e dos ministros de cerca de 150 países participantes da Conferência de Genebra.

"A resposta está em um crescimento (econômico) verde, um crescimento sustentável", insistiu o chefe da ONU. Considerou que "falta uma política que imponha um preço ao dióxido de carbono. Uma política que envie um forte sinal do mercado às iniciativas pioneiras para um futuro com um nível baixo de dióxido de carbono".

Este investimento representaria "menos poluição, uma saúde pública melhor, uma melhoria da segurança alimentar, menos riscos de emigrações em massa e de instabilidade política, mais empregos na economia verde", concluiu.

Carros terão de poluir menos a partir de 2014

Folha Online - 03/09/2009

A nova fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) foi aprovada nesta quarta-feira, 02 de setembro, pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). No entanto, os padrões que o país terá em pouco mais de três ou quatro anos estão defasados em relação aos que já vigoram atualmente na Europa e nos Estados Unidos.

O corte nas emissões do monóxido de carbono, no caso dos veículos que pesam até 1.700 kg, será de 35% (passará dos atuais 2 g/km para 1,3 g/km). Os veículos de maior peso passarão dos atuais 2,7 g/km para 2 g/km (queda de 26%). O monóxido de carbono afeta a saúde dos moradores de grandes cidades. Pode causar de dor de cabeça ao bloqueio das funções respiratórias. Outra substância que teve corte foi o óxido de nitrogênio.

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) afirmou que os novos limites e prazos serão cumpridos. "Não vejo nenhum problema", disse o presidente da comissão de energia e meio ambiente da Anfavea, Henry Joseph Júnior.

Já são 64 mortos na Indonésia devido ao forte terremoto

UOL Notícias - Atualizado em 04/09/2009

As equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira, 4 de set, novas vítimas do terremoto que atingiu a ilha de Java, na Indonésia, na quarta-feira, 2, causando o desmoronamento de centenas de casas. Segundo um novo balanço das autoridades locais, já são 64 mortes, 400 feridos e milhares de desabrigados.

O balanço pode continuar aumentando, uma vez que as equipes de socorro afirmam ter poucas esperanças de encontrar sobreviventes.

As operações de busca continuam na cidade de Cianjur para tentar encontrar sobreviventes de um deslizamento provocado pelo tremor de 7 pontos na escala Richter.

As autoridades indonésias enviaram máquinas pesadas para ajudar nas buscas que vêm sendo realizadas por policiais, militares e até moradores, que na falta de equipamentos, usam as próprias mãos para escavar os escombros.

Milhares de prédios ruíram nas cidades Cianjur, que fica cerca de 100km ao sul da capital da Indonésia, Jacarta, e Tasikmalaya.

Por causa disso, o porta-voz da Agência de Mitigação de Desastres do país, Priyadi Kardono, afirmou que o número de mortos pode "mudar significativamente", de acordo com a agência de notícias Reuters.

O abalo de 7 graus na escala Richter chegou a acionar um alerta para o risco de formação de tsunamis na região.

O tremor abalou estruturas de prédios na cidade universitária de Bandung - próxima ao epicentro - e foi sentido também na capital indonésia, Jacarta (a 200 quilômetros ao norte).

Alguns dos mortos foram vítimas de um deslizamento de pedras em Bandung. Outros perderam a vida quando prédios desabaram no distrito de Cianjur, em Tasikmalaya, e na cidade de Sukabumi.

'Anel de fogo' O epicentro do terremoto foi no mar, a cerca de 115 quilômetros a sudoeste de Tasikmalaya, a uma profundidade de cerca de 50 quilômetros.

O Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA primeiramente afirmou que o tremor atingiu 7,4 graus na escala Richter, mas logo depois revisou para 7 a intensidade do terremoto. O alerta de tsunami foi suspenso logo depois do terremoto.

Sismologistas detectaram um leve aumento do nível do mar em Pelabuhan Ratu, a oeste de Java, indicando que houve um pequeno tsunami no local.

Em dezembro de 2004, um terremoto na costa de Sumatra, na Indonésia, detonou uma tsunami que matou mais de 200 mil pessoas na Ásia.

A Indonésia está localizada na área conhecida como Anel de Fogo, no Pacífico, uma das áreas onde mais ocorrem terremotos e atividade vulcânica no mundo.


3.500 casas destruídas

Segundo a imprensa local, o tremor destruiu 3.500 casas. Foi o pior terremoto em Java desde 2006, quando um sismo de 6,2 graus matou cerca de seis mil pessoas.

A Indonésia está sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma região com grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de sete mil tremores ao ano.

Ártico está em seu momento mais quente em 2.000 anos

Deborah Zabarenko
UOL, 03/09/2009

As emissões de gases do efeito estufa fizeram com que na última década o Ártico atingisse seu momento mais quente dos últimos 2.000 anos, revertendo uma tendência natural de resfriamento que deveria ter durado mais quatro milênios.

O dióxido de carbono e outros gases emitidos pelas atividades humanas se sobrepuseram a um ciclo de 21 mil anos vinculado a mudanças graduais na órbita terrestre em torno do Sol.

O grande resfriamento começou há cerca de 7.000 anos, e as temperaturas do Ártico atingiram seu menor nível durante a chamada "Pequena Era do Gelo," que durou do século 16 até meados do século 19, coincidindo com o começo da Revolução Industrial.

"Se não fosse o aumento dos gases do efeito estufa produzidos pela atividade humana, as temperatura de verão no Ártico deveriam ter se resfriado gradualmente durante o último século," disse em nota Bette Otto-Bliesner, uma das co-autoras, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA.

ONU pede que países ricos assumam responsabilidade em mudança climática

Da Efe
UOL, 03/09/2009

Os países industrializados deveriam assumir sua responsabilidade histórica na mudança climática e liderar a luta contra este fenômeno na conferência que acontecerá em dezembro em Copenhague (Dinamarca), disse hoje o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O diplomata afirmou ainda que cabe às nações desenvolvidas financiar e fornecer aos países emergentes as tecnologias necessárias para conter ou reverter os efeitos da alteração no clima.

Já as economias em desenvolvimento, destacou Ban, deveriam se comprometer a tomar medidas para reduzir o impacto do fenômeno sobre o planeta.

Ao fazer essas observações, o secretário-geral destacou que, até agora, não viu nenhum país expressar vontade política suficiente para fazer esta questão avançar.

Na entrevista coletiva que concedeu após seu discurso na Conferência Mundial sobre o Clima, que acontece em Genebra, Ban afirmou que não há liderança política alguma em relação ao processo para a obtenção de um novo compromisso sobre as emissões de gases causadores do efeito estufa.

"Temos recursos, tecnologias, só nos falta a vontade política neste momento tão importante", declarou.

A terra treme no norte da Nova Zelândia

Sydney, 1 set (EFE).- Um terremoto de 6 graus de magnitude na escala Richter sacudiu no dia 1º de setembro as águas da Ilha Norte da Nova Zelândia e até agora sem informações sobre qualquer dano material ou humano.

O terremoto ocorreu a 250 metros de profundidade sob o nível do mar e a 190 quilômetros ao leste da cidade de Auckland, segundo indicou o Instituto de Ciências Geológicas do país.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que vigia a atividade sísmica mundial, calibrou a magnitude do tremor abaixo do organismo local e a situou em 4,5 pontos.

O movimento foi sentido no sul da Ilha Norte e no norte da ilha Sul.

Outros dois terremotos de 5,2 e 4,3 graus de magnitude sacudiram a Ilha Sul do país na semana passada.

A Nova Zelândia têm cerca 14 mil terremotos cada ano, a maioria deles moderados, embora tenha chegado a registrar um tremor de 8,2 próximo da localidade de Wairarapa, em 1855.

Furacão "Jimena" perde força

México, 2 set (EFE).- O furacão "Jimena" segue perdendo força e desceu de intensidade para a categoria 2 na escala Saffir-Simpson, de cinco níveis, embora continua sendo muito perigoso, informou terça, dia 1º de setembro, o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do México.

"O perigoso furacão 'Jimena', de categoria 2, se movimenta muito perto de Baixa Califórnia Sul, criando tempo muito severo e se debilita paulatinamente", indica o último boletim do SMN, emitido às 4h da manhã de Brasília.

"Jimena" chegou de madrugada à península mexicana de Baixa Califórnia, enquanto o olho do furacão se encontra a 110 quilômetros ao sul de Puerto Cortés, se aproxima cada vez mais à costa e está previsto que alcance essa localidade nas próximas horas, acompanhado de fortes chuvas, ventos e ressaca.

Os ventos sustentados de 175 km/h e sequências de 210 km/h que acompanham já se estão apresentando no litoral ocidental do município La Paz e eventualmente sobre Los Cabos.

O SMN indica que "Jimena" começou a modificar ligeiramente sua trajetória e velocidade, por se aproximar da parte central do litoral ocidental de Baixa Califórnia Sul.

Nas localidades de Cabo San Lucas e San Jose del Cabo, onde está já batendo a "muralha" do furacão, o Exército mexicano instalou quatro albergues que são atendidos por 120 solados.

Além disso, a Secretaria de Defesa Nacional (Sedena) enviou à zona um avião C-130 com equipe médica para apoiar o trabalho do pessoal militar que participa do Plano DN III, que se aplica em situações de desastre.

ONU pede ação urgente contra mudança climática

Folha Online

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira, 31 de agosto, que os líderes mundiais tomem medidas urgentes contra o aquecimento, pelo bem "do futuro da humanidade".

Em visita a Svalbard, arquipélago norueguês no Ártico, Ban disse que essa região pode não ter mais gelo dentro de 30 anos, caso a atual tendência climática persista.

Ele tenta promover um acordo acerca de um novo tratado climático global, a ser definido na cúpula de dezembro em Copenhague. O atual tratado, o Protocolo de Kyoto, expira em 2012.

"Gostaria de chamar a atenção do mundo para a ação urgente a ser tomada em Copenhague [...]. Não temos muito tempo a perder", disse Ban a jornalistas, a bordo de um navio da Guarda-Costeira norueguesa.

Ban disse esperar que os líderes "concordem com um acordo global que seja abrangente, equitativo e equilibrado para o futuro da humanidade e o futuro do planeta Terra."

O objetivo da cúpula de Copenhague é estabelecer limites rígidos para emissões de gases do efeito estufa e um mecanismo para a transferência aos países pobres de tecnologias destinadas a reduzir tais emissões.

Ban disse que o gelo do Ártico está desaparecendo a um ritmo mais acelerado do que as geleiras de outras partes do mundo, acabando rapidamente com a camada branca que reflete o calor e evita que as regiões polares absorvam ainda mais calor do sol, o que por sua vez acelera ainda mais o aquecimento.

"Alguns cientistas acreditam que já estamos em um ponto de virada, no qual até 2050 a concentração dos gases humanos [do efeito estufa] já presentes na atmosfera irão derreter o gelo do mar Ártico durante o verão."

No verão do hemisfério Norte de 2007, a área coberta por gelo no Ártico atingiu o menor nível já registrado. Houve uma ligeira recuperação no ano passado, e neste ano deve ocorrer o terceiro menor nível da história, segundo cientistas.


Alimentação de 1,6 bilhões de asiáticos ameaçada por mudança climática

Terra, 02/09/2009

A segurança alimentar de cerca de 1,6 bilhões de habitantes do Sul da Ásia está ameaçada por causa das secas, as chuvas torrenciais e outros efeitos da mudança climática, advertiu hoje o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).

Em um relatório, a instituição financeira com sede em Manila, identifica o Afeganistão, Bangladesh, Índia e Nepal, como os países mais vulneráveis a essa crise alimentícia que pode suscitar o desaparecimento de campos de cultivos a consequência da mudança climática.

"A vulnerabilidade do Sul da Ásia à mudança climática tem implicações extremamente sérias para a agricultura e, portanto, também na segurança alimentar", assinala o BAD.

Segundo o estudo, estes quatro países do sul do Ásia e especialmente os que têm uma alta densidade de população como Índia e Bangladesh, verão reduzida de forma notável a extensão de cultivos e a água durante as próximas quatro décadas.

De continuar a atual tendência, antes 2050 a produção de arroz cairá 10%, enquanto a de trigo, 12%, e a de milho registrará uma redução de 17% , de acordo aos dados recolhidos pelo estudo.

"A escassez de comida provocará uma alta dos preços e reduzirá o consumo de calorias por parte da população de toda a região", aponta a instituição bancária.

A segurança alimentar se verá ameaçada pela queda na produção de arroz, o aumento do nível do mar obrigará a deslocar a milhares de residentes de ilhas e zonas litorâneas, e cada vez mais pessoas serão vulneráveis a doenças como o dengue ou a malária, segundo a instituição multilateral.

O BAD aconselhou aos Governos lutar contra o aquecimento global e a atual crise econômica por meio de programas de estímulo que também levem em conta a redução de emissões poluentes e a pobreza.

O relatório do BAD cita como setores-chave a melhora dos sistemas de tratamento de água e irrigação, otimização de cultivos, economia energética, proteção de florestas e preservação dos recifes de coral para garantir as atividades de pesca.

Realizando estas e outras medidas, os países do Sudeste Asiático serão capazes de reduzir o nível de suas emissões em 40% antes de 2020.

Litoral do Equador é atingido por tremor de 4,3 graus

Quito, 30 ago (EFE).- Um tremor de 4,3 graus na escala aberta de Richter atingiu neste domingo, 30 de agosto, uma zona do litoral do Equador, sem que até o momento tenham sido reportados vítimas nem danos materiais, informou o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional.

O fenômeno foi registrado às 11h25 (13h25 de Brasília) em um setor do oeste da província de Guayas, muito perto da cidade de Quevedo, 140 quilômetros ao sudoeste de Quito.

O epicentro do terremoto foi localizado a 0,97 graus de latitude sul e 79,51 graus de longitude oeste, cerca de 40 quilômetros de profundidade.

3 comentários:

Vini e Carol disse...

Ah cara, são eventos da natureza.
Quanto a isso não podemos fazer nada.
Pode acontecer a qualquer hora e qualquer lugar, podemos estar aqui agora no computador e do nada começar a tremer tudo.
Isso não podemos evitar.

Uma dica: Diminuia pelo menos 70% de seu post. Está gigantesco, blogueiros odeiam ler "bíblias" (é como falamos em textos grandes), eu particularmente não li.

É só uma dica, ok?

Abraço.

Anônimo disse...

Qdo se trata de assuntos fúteis e sem relevância social, um blog pode ter e deve - afim informativo - conter quantas páginas forem suficientes para a clareza do receptor. Qdo uma pessoa se interessa por tais assuntos, não se importa com o "tamanho da BÍBLIA" mas sim no que ela tem a oferecer.

Uma dica: Se com 100% não conseguimos ver que o assunto em questão é a CONSCIENTIZAÇÃO, imagine com 30%?!?! Não podemos "segurar as paredes qdo começarem a tremer"..mas quem sabe a partir daí conseguiremos evitar "q futuras paredes caiam" neh?!?!

"É só uma dica, ok?"

Anônimo disse...

Corrigindo: "um blog NÃO PODE TER"..rsrs..pensei uma coisa e escrevi outra...¬¬ desculpa!rs

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